O primeiro
monólogo de Sulamita (Ct 1.2-4)
O sonho e a Projeção dos sentimentos de
Sulamita em função da boa fama de seu amado.
“Ah, se ele me beijasse, se a sua boca me
cobrisse de beijos... Sim, as suas carícias são mais agradáveis que o
vinho. A fragrância dos seus perfumes é suave; o seu nome é como perfume
derramado. Não é à toa que as jovens o amam!”
Cânticos 1:2-3
Cânticos 1:2-3
Um sonho havia no coração da
amada, ter seus lábios tocados pelos lábios de seu amado e a sua presença é
desejada na lembrança de seu perfume. E mais ainda o caráter Moral do Amado o
tornava ainda mais desejado pela sua amada. Essa boa fama que tinha o amado era
também notada por outras Jovens donzelas. O caráter moral e a seriedade do
amado o levavam a ter atenção somente por uma jovem: Sulamita. Ela tinha essa
convicção, ou seja, tinha certeza que no coração de seu amado só havia lugar
para ela, sem ciúmes e sem lugar para dúvidas. Mas sua ansiedade podia ser
notada, apesar de sua certeza de que ela habitava o coração de seu amado.
Sua vontade era de fazer
morada permanente no coração (nos aposentos, ou recamaras íntimas) de Salomão. A
consciência ativa do poema interrompe, na figura das filhas de Jerusalém, o
sonho de Sulamita e lembra-a que ela está sonhando, mas que aquele sonho é uma
força motriz para a sua alegria (perceba a mudança da terceira pessoa do
singular para a terceira pessoa do plural no versículo 4). Aquela lembrança
deveria não deixa-la em depressão, mas deveria ser a fonte de sua alegria. Não
como um vinho embriagante que arrebata os sentidos para uma esfera de ilusão,
mas com os pés no chão Sulamita deveria lembrar-se das virtudes Morais do seu
amado que são a ela tão atraentes:
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